terça-feira, 2 de outubro de 2012

O GRANDE LIVRAMENTO - Parte 3

O Grande Livramento  -  Bento Bevilacqua 

       Continuação...   PARTE - 3

não conseguia, mas de repente, foi como se alguém tivesse falando assim aos meus ouvidos: Suba a escada novamente e tente abrir a saída do porão, eu senti que alguém falou isso em meus ouvido, porque, eu senti a mensagem entrando em meu celebro e com isso, me levantei rapidamente, eu senti que alguém me pegou pelo braço e me ajudou a me levantar, hoje eu entendo que foi o Anjo do Senhor e com isso, subi a escada novamente, subi muito devagar e com muito cuidado, pois eu estava fraco, o navio balançava muito pelas ondas do mar que batia nele e também estava tudo em plena escuridão. Chegando lá em cima, uma mão eu fiquei segurando na escada, para eu não cair lá em baixo e com a outra mão, eu comecei a passar ela em todo ao redor da tampa de aço e logo em seguida, eu encontrei uma segunda tranca, uma segunda trava, que estava trancando a tampa, já que, a primeira trava, a primeira tranca, eu já tinha destravado na primeira vez que eu tinha subido a escada. Na primeira vez que  subi a escada para tentar abrir a tampa do porão e não consegui,  eu nunca iria imaginar que existia duas travas, duas trancas, que servia para fecharem a tampa do porão e tentei levantar a tampa com uma mão e a tampa se mexeu um pouco, eu estava fraco e com isso, subi mais um degrau na escada e levantei a tampa com o ombro e com isso, vi o navio cargueiro, chamado Mont Jolly, navegando em pleno mar aberto, estava cruzando o Oceano Atlântico, indo para a Europa. Jonas ficou três dias dentro de barriga de um peixe (Jonas 1-17). O Senhor Jesus ficou três dia enterrado na terra (Mateus 12-40) e eu fiquei três dias preso no porão de um navio 
      Após eu sair para fora do porão do navio, chegar na parte de cima do navio, onde vão os marinheiros, após eu ver a claridade do sol, fiquei muito feliz, o meu coração se alegrou muito, porquê eu não tinha mais o tormento da escuridão lá em baixo no porão. Após  sair para fora, era aproximadamente seis horas da tarde, os marinheiros já tinham parados de trabalharem. Na hora que sai, não tinha em mente me apresentar para eles, eu tinha medo que eles me jogassem no mar, o que eles poderiam fazerem, o meu plano era ficar escondido na parte de cima do navio, que era um navio cargueiro muito grande e sair a noite a procura de água para mim beber, e só me apresentar a eles quando chegasse em algum país, mesmo que eu fosse preso naquele país, mas pelo menos,  não iria correr o risco de ser jogado vivo dentro do mar. Após ter saído do porão, achei um local que eu poderia ficar escondido, mas eu só pensava e só queria água, a minha língua estava toda seca, já que eu estava há três dias sem comer e sem beber uma gota de água e com isso, sai de onde estava escondido e fui andando de quatro pernas, andando abaixado para mim olhar o grande corredor do navio, o corredor principal, após olhar o corredor, eu vi uma torneira, era tudo o que eu mais queria era uma torneira com água, após olhar o corredor que não vinha ninguém, sai ao encontro da torneira que ficava aproximadamente uns dez metros de distancia, chegando na torneira, era água salgada do mar, foi grande a minha frustração e com isso, eu ia voltando para o meu esconderijo, e logo em seguida, dei de cara com um marinheiro que estava andando no corredor do navio, quando ele me viu, ele ficou todo assustado e apavorado, eu estava só de cueca e com o corpo todo sujo de óleo e graxa. Quando o marinheiro me viu, ele levou um grande susto e ficou todo apavorado, ele fez uma cara bem engraçada de susto, isso para mim foi uma grande prova, que eles não me viram eu embarcar no porto de Belém do Pará, porque, se eles tivessem me visto eu embarcando, eles iriam saberem que tinha um clandestino em seu navio e no encontro, não seria uma grande surpresa e susto, como aconteceu com o marinheiro. Após o marinheiro me ver e levar um grande susto, ele fez sinal para eu continuar ali e ele foi correndo chamar o capitão do navio e os outros marinheiros,  eu continuei sentado no chão do navio,  estava fraco e com muita sede, logo em seguida, apareceu o capitão do navio e alguns marinheiros, ao todos, umas oito pessoas, estavam todos ao redor de mim, eu logo me identifiquei como um piloto de avião, falando em inglês: I Am Pilot (eu sou um piloto), isso eu falei só para causar boa impressão ao capitão do navio, porque nisso, ele poderia pensar que eu fosse uma autoridade ou um militar, eles ficaram conversando em outra língua, que eu não entendia, que era o francês ou o inglês, eu não falo inglês, eu só sei algumas poucas coisas. Após uma pequena e breve conversa entre eles, um marinheiro me trouxe uma garrafa de água de dois litros, no momento em que eles me deram a garrafa de água, eu já tive a certeza que eles não iria jogar eu no mar, o meu coração se alegrou e  bebi quazi toda a garrafa de água de dois litros, a minha alma se alegrou com aquela garrafa de água, assim como um deserto se alegra com uma grande chuva, a minha alma estava sedenta por água. Após eu beber a água, voltei ao porão do navio, para pegar a carteira de piloto que estava ainda lá em baixo e dei ao capitão do navio, para provar que eu era realmente um piloto de avião. Logo em seguida, um marinheiro me deu um espelho para mim ver o meu rosto, ele estava todo preto de graxa e óleo e eu nem sabia, porque lá em baixo do porão do navio, fazia muito calor e eu pegava aquela água salgada do mar, que estava no fundo do casco do navio, com as mãos suja de graxa e óleo e passava aquela água no rosto, para me refrescar lá embaixo, após isso, ele me levou lá na parte traseira do navio (polpa do navio), e me deu água e sabão para eu me lavar e ele, com uma mangueira de água, ficava jogando água em mim, foi um banho muito gostoso e com água doce, com água potável que se podia beber, após o banho, já era aproximadamente sete horas da noite, me deram roupas limpas e um bom prato de comida e logo em seguida, me deram um pequeno e confortável quarto para eu dormir. No quarto que me deram para eu dormir, tinha uma pia com uma torneira, a primeira coisa que eu fiz, foi testar a água da torneira do meu quarto para mim ver se era água doce e potável para se beber, após testar e ver que era água potável, fui dormir bem mais seguro, porque eu sabia, que não iria passar mais sede durante a noite, eu estava traumatizado por falta de água, pela grande sede que eu tinha acabado de passar, dentro do porão daquele navio.     
      Uma coisa que achei interessante, foi que, quando eu estava passando por todas essas provações e acontecimentos, a minha família não estava sabendo de nada, eu não telefonava para eles, mesmo que eu contasse essas coisas que aconteciam comigo, eles iriam me chamarem de louco. Quando eu estava passando por todas essas tribulações, a minha mãe em casa, que morava em Alta Floresta, no estado de Mato Grosso, ela não estava sabendo de nada que estava acontecendo comigo, mas a minha mãe andava muita nervosa e agitada, ela andava muito angustiada, ela nem conseguia dormir direito, foi a minha irmã que me falou isso mais tarde e foi exatamente naquela época em que eu estava sendo caçado e perseguido pelos meus inimigos, a minha mãe sentia através da ligação Espiritual, que eu estava sofrendo muito e a minha mãe nunca tinha sido assim, já que, faz muitos anos que eu sai de casa e ela já estava acostumada com a minha ausência, mas através do Espírito, ela sabia que eu estava sofrendo muito, quando a minha irmã me contou isso, eu fiquei impressionado com tal coisa, porque foi exatamente na época em que eu estava sendo caçado e perseguido pelos meus inimigos, num momento de muita dor e sofrimento para mim.     
    Após uma boa noite de sono, logo pela manhã me levantei, sai para fora do meu quarto e para todos os lados que eu olhava, só se via água do mar com as suas grandes ondas, o ar era um ar puro, muito gostoso de respirar, eu ficava olhando para todos os lados, e só via grande quantidade de água, tudo aquilo dali era uma grande novidade para mim, já que nunca tinha andado de navio em minha vida. Eu descobri que, aquele navio cargueiro era um navio francês e se chamava: Mont Jolly e estava indo para a França e depois para a Espanha, eu fique parado ali, admirando todas essas coisas. Eu estava cruzando o Oceano Atlântico, indo de Belém do Pará para  a Europa, em um grande navio cargueiro, tudo aquilo dali para mim era novidade, eu realmente me senti livre, em uma grande aventura. Logo em seguida, tomei o café da manhã, juntamente com os marinheiros, um bom café reforçado e logo em seguida, me deram material de trabalho, para mim trabalhar dentro do navio, na parte superior do navio, já que, no porão do navio, onde vai fechado com a carga, eles só entram na chegada ao porto, durante toda a viagem, dificilmente eles entram no porão do navio, é por isso, que, se estiver alguém preso lá em baixo, essa pessoa morre de sede se não conseguir sair de lá. Eu já sabia que eu iria ter que trabalhar dentro do navio, assim como todos os marinheiros trabalhavam todos os dias em vários serviços. Logo no primeiro dia de serviço eu senti uma tontura, um mal estar, por causa dos balanços do navio, causado pelas grandes ondas, mas logo eu me acostumei e tudo passou.  Eu tomei café as sete horas da manhã e logo em seguida, já comecei a trabalhar, após duas horas de serviço, as nove horas da manhã, já paramos de trabalharmos para fazermos um bom lanche, ao meio dia, paramos para almoçarmos, com uma hora e meia para o almoço. As três horas da tarde, paramos para fazermos um reforçado lanche e as sete horas da noite, nós jantamos, todos dias eram assim, tínhamos praticamente cinco refeições por dia, dentro do navio, só tomávamos água mineral. O serviço que mais tinha dentro do navio, era lixar para tirar a ferrugem do navio e logo em seguida pintar, assim como cuidar dos cabos e cordas, alguns dos marinheiros falavam o espanhol, mas eu evitava falar, eu evitava falar dos problemas que eu estava passando, porque, jamais eles iriam entenderem toda aquela situação que eu estava passando, e com isso, eu procurava falar pouco. Eles me tratavam muito bem, eu vi que logo eles pegaram confiança em mim. Todas as manhãs, eu saia para andar ao redor do navio, para catar sardinhas, que muitas delas caiam dentro do navio à noite, por causa das grandes ondas do mar. Quando nós estávamos cruzando o Oceano Atlântico, muitas vezes eu via outros navios navegando em alto mar, cruzando por nós, tudo aquilo para mim era uma grande aventura e novidade
      Saímos do porto de Belém do Pará, após vinte dias aproximadamente, navegando dia e noite, logo em seguida chegamos a um porto na França, em uma pequena cidade que eu não sei o nome até o dia de hoje, chegando no porto, o capitão do navio me apresentou as autoridades francesas, e com isso, quatro policiais franceses vieram me verem dentro do meu quarto no navio, também veio um médico para me examinar a minha saúde, pela conversa entre os policiais e o capitão do navio, segundo o meu entendimento, eu acredito que o capitão do navio ficou responsável pela minha pessoa e eu, não poderia descer do navio, eles não avisaram para mim não descer do navio, mas eles deixaram a porta do meu quarto aberta, com dois policias armados vigiando a porta de longe, isso eu vi, porque eu dei uma olhada para fora do quarto, tirando só a cabeça para fora, segundo a minha sabedoria e inteligência, eu logo entendi, que, se eu saísse para fora do quarto, os policias iriam atirarem em mim, eles iriam alegarem que eu estaria tentando fugir do navio para entrar e ficar clandestino na França, mas durante toda a viagem, eu pensei bem, sobre ficar morando clandestino em outro país. Eu sabia que eu poderia fugir do navio a qualquer momento e ficar clandestino na França ou em um outro pais europeu, que são todos bem próximos, mas  estava decidido e sabia que não podia ficar clandestino em outro país, que aqueles países não eram a minha casa,  sabia também que Deus tinha um plano em minha vida, eu sabia que  tinha uma missão a cumprir no Brasil, mas não sabia qual era. O navio cargueiro em que eu estava, era um navio de idas e voltas, ele levava e trazia cargas, assim como ele levava carga do Brasil para outros países, ele também trazia cargas de outros países para o Brasil.
       Se eu quisesse ter ficado clandestino na França ou em outro pais europeu, eu teria ficado, já que eu ficava o tempo todo solto dentro do navio, e com isso, quando o navio estava se aproximando do litoral da França, eu poderia pegar uma bóia, já que existiam varias no navio e pular na água, assim também, como existia pequenas canoas dentro do navio, assim como botes infláveis, bastaria eu pegar uma bóia ou um pequeno barco desses e pular dentro do mar, com uma bóia amarrada ao corpo, eu chegaria facilmente até o litoral, já que, eu ficava o tempo todo livre no navio e não era vigiado pelos marinheiros e nem pelo capitão do navio, eu sentia que eles confiavam em mim. Quando chegamos no porto da França, ficamos por aproximadamente três horas parado no porto, deixando mercadoria e recebendo outras também e durante todo esse tempo, fiquei dentro do meu quarto, não com a porta trancada, mas sim, com a porta aberta, eu sabia por mim mesmo, que aqueles dois policiais franceses estavam com muita vontade de atirarem em mim, e para isso acontecer, bastaria eu sair de dentro do meu quarto, mesmo estando dentro do navio, e se eles atirassem, eles poderiam falarem que eu estava tentando fugir e entrar clandestino na França, mas eu já sabia e estava determinado que eu não podeira ficar em outro país, que eu tinha que voltar para o Brasil, como se eu tivesse uma missão a cumprir aqui no Brasil, mas não sabia qual era e nem como. Após a descarga e carga de mercadoria no porto da França, após três horas aproximadamente, o porão do navio foi fechado e logo em seguida começamos a navegarmos eu não sabia para onde estávamos indo, depois eu fiquei sabendo, através de um marinheiro que estávamos indo para um outro porto, na Espanha e com isso, eu já podia sair do meu quarto, só que, durante todo esse tempo, o navio navegava bem próximo do litoral e em baixa velocidade, e eu que ficava livre e solto o tempo todo, eu poderia pular do navio com uma bóia amarrada no corpo ou através de um pequeno barco que existia dentro do navio, eu poderia ter fugido pra a Espanha também, mas eu não queria, não era esse o meu plano de ficar em outro país clandestino. Acredito eu, que o capitão do navio até gostaria que eu pulasse na água com uma bóia ou com um pequeno bote que tinha no navio, para eu ficar clandestino em outro pais, porque ele iria ficar livre de mim e não iria precisar trazer eu de volta para o Brasil. Chegando no porto de uma cidade da Espanha, lá  na Espanha, o capitão do navio não me apresentou para os policias e nem policiais eu vi, mas eu fiquei dentro do meu quarto. Na Espanha, o navio só ficou parado por aproximadamente duas horas e logo voltamos a navegarmos no mar aberto de volta para o Brasil. Quando estávamos chegando e saindo da França, quando estávamos próximo da Europa, dava de ver a costa da África também
       Na viagem de volta para o Brasil, os serviços e a rotina eram as mesmas coisas todos os dias. No inicio, no primeiro dia que eu comecei a trabalhar dentro do navio, eu me esforçava bastante, eu procurava trabalhar o mais rápido possível, porque, eu queria agradar eles, para eles não me jogarem no mar, mas ao mesmo tempo, os marinheiros sempre trabalhavam em marcha lenta, eles trabalhavam bem devagar, era a rotina e costume deles, e com a minha presença, eu trabalhava mais rápido e mais ligeiro do que eles, eles também tinham que trabalharem mais rápido e mais ligeiro, já que o capitão do navio estava vendo os serviços entre nós, isto é, se eu agradasse o capitão do navio, eu estaria desagradando os marinheiros, mas eu preferia agradar o capitão do navio, trabalhando de uma forma mais rápida e eficaz e com isso, durante toda a viagem, fizemos uma grande reforma dentro do grande navio, tais como: tiramos muitas ferrugem do navio, fizemos novas pinturas e uma grande limpeza dentro do navio, uma grande reforma que o navio estava precisando. Na volta, o navio parou na Guiana Francesa para a descarga de mercadoria e logo em seguida o navio voltou novamente para o porto de Belém. Quando nós chegamos na Guiana Francesa, eu sabia que nós estávamos voltando para o Brasil e com isso, eu escrevi uma carta para o capitão do navio e expliquei para ele, o motivo que me levou embarcar em seu navio, eu falei que estava fugindo dos meus inimigos que estavam em Belém do Pará, eu falei para ele também, que, após chegando no porto de Belém, ele poderia me entregar para a policia federal do Brasil, no porto de Belém, que estava tudo bem, que o meu nome era limpo, que eu não estava devendo nada para a justiça brasileira, eu fiz questão de escrever essa carta ao capitão do navio, para mostrar a ele, que eu era e sou um homem honesto e que não estava devendo nada para a justiça brasileira, graças à Deus
     Após quarenta dias de ida e volta e cruzar todo o Oceano Atlântico, voltamos novamente ao porto de Belém do Pará. Após a chegada no porto, o capitão do navio me deu quarenta dólares, foi como uma forma de pagar o meu serviço no navio durante a viagem e logo em seguida, me entregou aos policiais federais do porto de Belém, após os policiais fazerem buscas em meu nome, para verem se eu devia alguma coisa para a justiça brasileira, após virem que o meu nome era limpo e que não estava devendo nada para a justiça, e com isso, fui solto, no porto de Belém. Os dois policiais que me soltaram no porto de Belém, eles foram muitos bons e educados comigo, eles me deram frutas para mim comer e também me deram um pouco de dinheiro, que Deus os abençoe. Quero aqui também, através deste, agradecer muito o capitão do navio cargueiro francês, que se chama Mont Jolly, que, no ano de mil novecentos e noventa e dois, me tratou muito bem durante a viagem, mesmo eu sendo um clandestino no seu navio, no qual, um dia, se Deus quiser, gostaria muito de encontrá-lo novamente. Que Deus abençoe o capitão e os seus marinheiros, que estavam naquela época da minha viagem de fuga das mãos dos meus inimigos.         
      Segundo a lei brasileira, eu não cometi nenhum crime contra o Brasil, por eu ter entrado clandestinamente naquele navio, já que, aquele navio não era brasileiro, mas sim, um navio Francês. Hoje, qualquer um que tem dinheiro, pode ir até a França e para a Espanha, mas eu fui de uma forma diferente, eu fui sem nenhum centavo no bolso. Eu fui enviado por Deus, em uma grande escapada e fuga das mãos dos meus inimigos, em um grande livramento que Deus me deu, das mãos dos meus inimigos. Jonas ficou três dias na barriga de um peixe (Jonas 1-17). O Senhor Jesus ficou três dias enterrado na terra (Mateus 12-40) e eu fiquei três dias preso dentro do porão de um navio.       
       Alguém poderá me perguntar, assim: você fugiu de Belém por causa dos seus inimigos que estavam te perseguindo e voltou para o mesmo lugar? você não teve medo de voltar para Belém do Pará novamente? Eu falo para você, que não tive medo não, porque, eu voltei como um vencedor, eu desci do navio todo orgulhoso e feliz, eu pensei comigo mesmo: Agora vocês podem me pegarem e fazerem o que vocês quiserem, mas naquele dia, vocês não me pegaram, porque o meu bom Deus me deu um grande livramento das suas mãos, e com isso, eu já não tinha mais intenção de continuar morando em Belém do Pará e com isso, sai andando da cidade de Belém, sem mais medo no coração, mas também não queria ficar mais morando na cidade. Eu sai da cidade andando a pé, não sabia para onde ir, se alguém me perguntasse para onde eu estaria indo, eu não saberia responder. Após caminhar aproximadamente dez quilômetros, logo em seguida veio a noite, só tinha matas nos dois lados da estrada, que é a BR Belém-Brasília, após ter chegado a noite, entrei na beira da mata e deitei no chão e dormi ali mesmo. No dia seguinte, logo pela manhã consegui pegar uma carona com um caminhoneiro, eu consegui vender os meus quarenta dólares para ele, que eu ganhei do capitão do navio, e ele me levou até o trevo da BR Belém-Brasília, com a entrada para a cidade de Altamira do Pará, ali eu fiquei e com isso, decidi ir até Altamira do Pará, eu não sabia o que eu ia fazer na cidade, mas mesmo assim eu fui, cheguei na cidade,  não tinha plano de arrumar um emprego e me registrar, já que, não sabia se iria ficar morando naquela cidade. Uma pessoa desconhecida e sem carteira de trabalho, é muito difícil arrumar emprego em uma cidade estranha, mas eu também precisava de trabalhar, nem era por causa do dinheiro, porque eu sabia, que naquela região, iria ganhar pouco, mas queria arrumar um serviço, para ter um local para eu ficar, um local que eu poderia me deitar a noite. No dia seguinte consegui arrumar serviço em uma fazenda, o serviço era de roçar pasto e plantar capim, o serviço era de trabalhar como peão mesmo, não tenho vergonha de falar tais coisas, mas por todos os lugares que eu tenho andado, nunca fiz coisas erradas, o temor à Deus dentro de mim, nunca me deixou me envolver com coisas erradas e com isso, foi trabalhar na dita fazenda, bem longe da cidade de Altamira do Pará. O interior do estado do Pará, naquela época, era uma região de muita violência e coisas erradas, tais como: a pessoa trabalhar por muito tempo e não receber ou após receber o dinheiro, logo lá na frente, tem um pistoleiro te esperando para te matar e roubar o seu dinheiro que você ganhou, assim também, como existem muitas grilagem de terra, isto é, as pessoas tomam a terra dos outros ou pegam terra que pertence ao governo, que são as terras publicas. Fiquei trabalhando na fazenda como um peão mesmo, por quatro meses, no dia do acerto,  recebi a metade do dinheiro, o patrão falou que mais tarde me daria o resto do dinheiro, eu sabendo que a região era violenta, eu com medo de tudo e de todos, por tudo o que  tinha passado, resolvi ir embora da fazenda e da cidade de Altamira do Pará. Nessa época, os meus pais ainda estavam morando em Alta Floresta, no estado de Mato Grosso e com isso, eu tinha grande vontade de encontrar os meus familiares, para contar e eles, o grande livramento que Deus tinha me dado das mãos dos meus inimigos, no qual, eu tinha ido clandestinamente no porão de um navio cargueiro para a França e para a Espanha, e para isso, eu tinha que sair daquela região. O dinheiro que eu tinha no bolso era muito pouco para mim ir de ônibus, para a casa do meu pai, o dinheiro não dava e alem do mais, eu tinha que dar uma grande volta, pegando a BR Belém-Brasília, indo até Brasília e depois até o Estado de Mato grosso, era uma viagem muito longa e não tinha o dinheiro para essa viagem e com isso, resolvi cruzar a selva amazônica, humanamente sozinho e a pé, no meio da mata, de Altamira do Pará até a cidade de Porto Velho em Rondônia. Eu queria sair da região de Altamira, mas sem dinheiro, escolhi o caminho mais curto, que era só cruzar e selva amazônica, quando eu falei que ia cruzar a selva, muitos não acreditaram ou falaram que eu tinha que ir em duas pessoas, levar armas, levar fogo e sal, mas eu não tinha nada disso, eu não tinha um amigo para ir comigo, eu não tinha uma arma, já que nunca gostei de armas. Eu comprei somente dois quilos de farinha seca de mandioca, e um saco que tinha as minhas poucas roupas, que eu levava comigo, eu não tinha uma faca e nem um facão, não tinha nenhuma ferramenta na mão e também não tinha nenhuma arma de fogo. Não tinha nem um pequeno prego na mão, para me defender dos animais no meio da selva amazônica. Não tinha sal e nem fogo, não tinha nem uma caixa de fósforo ou um isqueiro, para mim fazer uma pequena fogueira no meio da mata. Não tinha uma capa de chuva. Não tinha uma bússola. Não tinha nenhuma blusa de frio. Não tinha nenhuma camisa de manga comprida, para me proteger dos mosquitos e do frio, mas o que eu tinha, era um pequeno saco nas costa, com um pouco de roupa e a Bíblia e os meus documentos, com apenas dois quilos de farinha seca de mandioca, foi assim que eu entrei dentro da selva amazônica, para cruzá-la de Altamira do Pará até a cidade de Porto Velho, em Rondônia. Eu não tinha medo da mato, porque eu sabia, que no meio da mata, só tinham animais e não tinham homens, isto é, por tudo que eu tinha passado em Belém do Pará, eu tinha mais medo dos homens do que medo dos animais, tais como: da onça, cobra e entre outros animais, e com isso, comecei a cruzar a selva amazônica, humanamente estava sozinho, mas eu sabia, que Deus estava comigo, e que, nada de mal iria acontecer comigo, nesse momento, eu só confiava em Deus mesmo, sabia que, assim como Deus tinha me livrado das mãos dos meus inimigos lá em Belém do Pará, também Ele podia me livrar dos animais no meio da selva. Era o ano de mil novecentos e noventa e dois, naquela época, todos os dias chovia muito, se não chovia na parte da tarde, chovia a noite e com isso, entrei na selva, hoje eu levaria uma faca comigo ou um facão, mas naquela época, eu nem pensei nisso, eu não levei nenhuma arma comigo, nem um pequeno prego eu tinha na mão, para furar a onça se ela viesse me atacar. Eu não tinha capa de chuva e nem lona, fui com a roupa do corpo, com um pequeno saco nas costas, onde eu tinha umas poucas roupas e dois quilo de farinha seca de mandioca, a água, eu bebia nas grandes folhas no chão ou nos rios que eu encontrava no meio da mata. Durante a caminhada no meio da mata, eu via muitos animais, mas eu não tinha uma arma de fogo para matar, para mim comer e também, não tinha faca, não tinha fogo e nem sal, talvez muitos de vocês hoje, acha que é loucura, mas eu fazia todas essas coisas naturalmente, eu não fazia para me aparecer, eu não fazia para provar para alguém que eu poderia fazer, as coisas iam acontecendo naturalmente, uma coisa ia puxando as outra. Eu tinha uma rede de dormir comigo, quando estava chegando a noite, eu subia em uma arvore com a minha rede e amarrava uma ponta em um galho e a outra ponta em um outro galho da mesma arvore, há mais de seis metros de altura, porque eu sabia que uma onça que caça a noite, ela pode pular e pegar a sua presa até em uma altura de cinco metros, então, eu sabia que, eu tinha que amarrar a minha rede acima de seis metros de altura, era o que eu fazia todas as noites para mim dormir, eu dormia há mais de seis metros de altura, em uma arvore, para não ser comido de onça. Quando eu ia subir nas arvores para amarrar a rede de dormir, as arvores estavam molhadas e escorregadias, eu sabia que estava correndo um grande risco de cair da arvore e me machucar, assim como a minha rede poderia rasgar ou desamarrar e com isso, fatalmente eu iria cair um grande tombo que poderia até quebrar pernas braços ou costelas, ainda bem que Deus me livrou de todas essas coisas,
porque, se acontecesse um acidente grave comigo lá no meio da selva, dificilmente eu iria conseguir sair vivo da selva. No meio da selva eu ouvia muitos barulhos, que só poderia serem de animais, na hora me dava um pouco de medo, mas logo em seguida, eu sabia que, aqueles barulhos eram de animais e não de homens maldosos e com isso, eu ficava mais tranqüilo, veja então, que eu cheguei ao ponto de ter mais medos dos homens do que dos animais no meio da selva amazônica, porque eu sabia, que, dificilmente algum animal iria me atacar, a não ser a onça e a cobra. No meio da mata eu encontrava rios, quando o rio era pequeno, eu jogava os meus documentos e roupas para o outro lado e atravessava o rio nadando, quando o rio era muito largo, que não dava de eu jogar os documentos e roupas para o outro lado, eu tinha que amarrar o saco de roupa na cabeça, incluindo os meus documentos e atravessava o rio nadando, com a cabeça de fora da água, a cabeça erguida no máximo para não molhar as minhas roupas e nem os meus documentos. Quando eu encontrava um rio no meio da mata, eu aproveitava para beber bastante água, porque eu não sabia quando eu iria encontrar um outro rio. Nos rios que eu encontrava no meio da mata, até daria de eu pescar, mas eu não tinha linha, não tinha anzol, não tinha faca, não tinha sal e não tinha fogo. A mata era muita fechada, tinha muita umidade no meio da mata, eu só tinha certeza de duas coisas, que eu não iria morrer de sede e nem de fome no meio da mata, mas para isto, uma pessoa tem que saber a sobreviver no meio da mata. Eu não me preocupava muito em achar comida no meio da mata não, porque o meu objetivo era sair o mais rápido do meio da selva, eu procurava me manter com a farinha que eu estava levando comigo
         No meio da selva amazônica, eu encontrava muitas frutas, mas eram frutas que eu não conhecia, eu tinha medo de comer alguma fruta venenosa, eu ficava com medo de comer alguma dessas frutas desconhecida e começar a passar mal no meio da mata e com isso, eu evitava comer as frutas da mata, eu só comia da minha farinha seca de mandioca, que eu estava levando comigo e ainda, eu tinha que economizar, porque eu tinha levado somente dois quilos da farinha. Praticamente todos os dias chovia, quando não chovia a tarde, chovia na noite. Quando começava a chover, eu não parava não, eu continuava andando no meio da chuva, no meio da mata. No meio da selva, eu mal conseguia ver o sol, tem muita umidade no meio da mata e com isso, as noites ficam frias e eu não tinha blusas e nem roupas grossas de frio, eu sentia muito frio nas noites. Nas noites, quando eu estava dormindo em minha rede, há mais de seis metros de altura, em cima de uma arvore, vinham animais debaixo da arvore em que eu estava dormindo, os quais eu não conseguia ver que animais eram, mas eu tinha certeza de uma coisa, que não eram homens maldosos. Eu cuidava muito bem, do meu pequeno saquinho, onde estava a minha farinha de mandioca, eu sabia que a noite, eu não poderia deixar ele no chão ou em algum lugar baixo, porque, algum animal poderia comer a minha farinha. Um dia, quando eu cheguei perto de um rio, eu encontrei um pequeno filhote de jacaré, ele estava dormindo e não me viu, eu pensei em matá-lo para mim comer, mas eu não tinha faca, eu não tinha fogo, eu não tinha sal e com isso, passei perto dele bem devagar para eu não acordá-lo e fui embora
         Eu passei por uma noite no meio da selva amazônica, que eu considero como uma noite do terror, pelo seguinte: Começou a chover lá pelas cinco horas da tarde, ficou a tarde toda chovendo, eu não tinha guarda chuva e nem capa de chuva, eu não tinha nada para me proteger da chuva, e com isso, eu continuei a minha caminhada debaixo da chuva mesmo, logo começou e escurecer, eu subi na arvore e amarrei a rede para mim dormir, ainda estava chovendo, isto é, eu estava deitado na rede, com a roupa toda molhada, incluindo a minha rede de dormir, que estava toda molhada também, eu não tinha blusa de frio e nem capa de chuva e a chuva não parava, eu ficava tremendo muito de frio e a chuva não parava, a chuva só parou lá pelas nove horas da noite, eu estava com a roupa do corpo toda molhada, a minha rede de dormir também estava toda molhada, eu tremia muito de frio, era noite, descer da arvore eu não podia, tinha medo da onça, já que a onça dorme de dia e sai a noite para caçar. A onça enxerga a noite, assim como os gatos e alem do mais, não dá para andar no meio da mata à noite, por causa da escuridão. Após parar a chuva veio um ataque muito grande de mosquitos pernilongos, eles picavam muito doido, eles atacavam em bandos por todo o meu corpo, eles picavam até a minha nádegas, isto é, eles furavam a minha rede de dormir, furava a minha calça e camisa e assim mesmo conseguia me picar, assim como me picava também em todo o meu rosto e em todo o meu braço, já que eu, não tinha blusa de manga comprida e nem camisa de manga comprida, eles picavam até na minha cabeça, através dos meus cabelos, eu passava a minha mão no braço e matava muitos e com isso, o meu braço ficava todo sujo de sangue, isso chamava mais mosquitos ainda, eu não conseguia ficar parado, tinha que ficar passando a mão em todo o corpo para me livrar dos mosquitos, mas de nada adiantava, porque logo em seguida vinham outros mais, tinha que ficar me coçando o tempo todo, estava com muito frio, pois eu estava com toda a roupa do meu corpo molhada e também e rede de dormir estava molhada, não podia descer no chão, porque era noite e eu tinha medo da onça, fiquei praticamente a noite toda me coçando e me mexendo em cima de uma arvore, a mais de seis metros de altura, sentado em uma rede de dormir, lá pelas cinco horas da manhã, os mosquitos foram embora e com isso, eu peguei no sono, dormi somente uma hora e logo acordei, porque o frio era grande, e vi que, o dia já estava ficando claro e com isso, desci logo da arvore e comecei a minha caminhada no meio da selva, foi uma noite terrível para mim, eu considero como uma noite de terror. Durante o dia, eu estava muito cansado, já que, não tinha dormido nada durante a noite, mas não podia perder tempo, tinha que continuar a minha caminhada no meio da selva, porque queria sair logo do meio da mata e chegar em Porto Velho, em Rondônia
          Durante a minha caminhada no meio da mata, naquela região, existe um capim que as suas folhas cortam dos dois lados, como se fosse uma faca de dois fios, aquele capim foi terrível durante a minha caminhada, se eu andasse de bermuda, aquele capim me cortava as pernas, se eu colocasse a calça cumprida, ela que estava úmida, por causa das chuvas, a calça me assava tudo o meio da minha perna, não conseguia caminhar no meio da mata, com uma calça cumprida, porque no meio das minhas pernas estava todo vermelho e assado, doía muito, e se eu andasse de bermuda, o capim me cortava toda a perna, eu estava com a perna toda cortada pelo capim e com isso, me deu até íngua, me deu febre e dor de cabeça, por causa dos cortes nas pernas pelo capim e também pela calça cumprida que me machucava no meio das minhas pernas, me causando assadura, e com isso, me deu íngua, febre e dor de cabeça. Eu sabia que eu não podia parar, eu tinha medo de me perder no meio da selva e não conseguir sair mais da mata, ou ficar por muitos dias perdido no meio da mata, sabia que, no meio da mata, não iria passar fome e nem sede, mas também existia o perigo de animais ferozes, tais como: a cobra e a onça. Durante toda a minha travessia no meio da selva, eu só tinha medo de dois animais: que era da cobra e da onça. Eu via muitos animais no meio da mata, mas graças a Deus, eu não vi nenhuma cobra e nenhuma onça também, eu via só as suas pegadas frescas
         Após seis dias de caminhada no meio da selva amazônica, comecei a encontrar pequenos sítios com os seus moradores, pessoas pobres que moravam na região, esses sítios, já ficavam no estado de Rondônia, antes de eu sair fora da mata, próximo de um rio, encontrei dois esqueleto humano, isso me deu mais medo ainda.
        Após sair do meio da selva, logo encontrei a rodovia que ia para Porto Velho, era uma estrada de terra, que tinha muito barro e buracos por causa das chuvas, era muito difícil encontrar um carro que trafegava na estrada e a distancia para Porto Velho era de aproximadamente quatrocentos quilômetros, e com isso, eu tive que andar a pé por vários quilômetros, até conseguir uma carona com um caminhão que ia para a cidade de Porto Velho. Chegando na cidade, eu não tinha parentes e nem amigos na cidade, estava desempregado e com muito pouco dinheiro no bolso. Da cidade de Porto Velho em Rondônia até a cidade de Alta Floresta, no estado de Mato Grosso, onde os meus pais estavam morando, era mais fácil para mim ir, já que, eu poderia pegar caronas. Eu tinha grande vontade de encontrar os meus pais e familiares, para contar todas as coisas que tinham acontecido comigo, incluindo a grande fuga e livramento que Deus me deu, dentro de um navio cargueiro, em que fui para a França e Espanha, mas sabia também, que os meus familiares, sendo todos pertencentes da igreja de Roma, eles não iriam acreditarem no que eu ia falar, acredito que eles iriam me chamarem de louco, assim como até o dia de hoje, eles não acreditam em mim, e as vezes, até me chama de louco e com isso, desisti de procurar os meus familiares. Após eu ter chegado na cidade de Porto Velho, em Rondônia,  não procurei emprego, já que eu não tinha intenção de ficar naquela cidade. Logo a noite chegou, não tinha um local para dormir e também não tinha dinheiro para pagar o quarto de um hotel, na boca da noite, vi uma pequena igreja de crente, onde estava tendo culto, eu que não sabia para onde ir, fiquei próximo da igreja, no final do culto, falei com o pastor, ele logo me chamou para ir dormir em uma casa que a sua igreja tinha alugada, era uma casa simples, mas eu fiquei hospedado naquela casa por três dias. Eu até poderia ter futuro como um pastor naquela igreja, mas eu nunca gostei de me envolver com pessoas que eu não conheço e por tudo que eu tinha acabado de passar, eu também já não confiava em ninguém mais. Eu sabia que eu tinha uma missão a cumprir, mas eu sabia também que a minha missão não estaria em ser um pastor dentro de uma igreja, porque  sabia que tinham muitas coisas erradas dentro das igrejas, coisas que eu não iria aceitar, assim como não aceito no dia de hoje, que muitas coisas tinham que serem mudadas, e se eu me acomodasse dentro de uma igreja, como um pastor, eu estaria sendo simplesmente mais um, e era tudo o que eu não queria, e com isso, procurei não me envolver com a tal igreja, e alem do mais, se eu me envolvesse com alguma igreja, tal como, sendo pastor ou trabalhando em alguma igreja, eu jamais poderia falar alguma coisa contra a tal igreja. Após eu ficar por três dias em Porto Velho, eu resolvi sair da cidade, peguei carona até a cidade de Ji-Paraná, uma cidade no interior do estado de Rondônia, chegando na cidade, sem parentes, sem amigos e sem dinheiro no bolso, logo consegui um serviço em um sitio próximo da cidade, mas eu sabia que eu não poderia ficar naquele local por muito tempo, eu estava somente dando um tempo para a minha vida, porque ali eu tinha um local para dormir e tinha também as minhas refeições nas horas certas, trabalhei nesse sitio por dois meses e logo sai dali, porque sabia, que ali não era o meu lugar. Após deixar o serviço naquele sitio, peguei uma carona em cima de um caminhão, da cidade de Ji-Paraná em Rondônia, até Cuiabá, capital de Mato Grosso, nessa carona que peguei em um caminhão, até Cuiabá, o caminhão estava levando um grande motor para ser consertado em Cuiabá, o caminhão ia viajar a noite toda, eu estava em cima da carroceria do caminhão, a noite estava muita frio, eu não tinha roupa de frio, a distancia é de aproximadamente quinhentos quilômetros até Cuiabá, a estrada tinha muito buracos, a noite, o caminhão batia em muitos buracos na estrada e eu cansado e com sono, me deitei na carroceria do caminhão, bem próximo de um grande motor que estava em cima da careceria do caminhão, o qual estava sendo levando para ser consertado em Cuiabá, eu ficava deitado na carroceria do caminhão, sem colchão e nada de proteção para eu deitar em cima, o frio era muito grande, já que o caminhão estava viajando a noite toda e eu estava em cima da carroceria sem nenhuma blusa ou proteção contra o frio, eu ficava deitado ao lado do grande motor, mas eu não conseguia dormir, por causa de muitos buracos na estrada e com isso, a caminhão pulava muito quando ele caia nos buracos da estrada, mas eu continuava deitado no assoalho do caminhão, logo começou um vazamento de oleio do motor que estava sendo levado para consertar em Cuiabá e eu não vi, aquele óleo do motor foi entrado por debaixo de mim e da minha roupa, já que eu estava deitado no assoalho do caminhão, bem ao lado do motor, eu não vi o óleo que estava vazando do motor, estava à noite, estava muito escuro, estava muito frio, eu estava sentindo tanto frio, que eu não conseguia me mexer, mas eu continuava ali deitado ao lado do motor e não estava vendo o óleo do motor que estava vazando e entrando debaixo do meu corpo e da minha roupa, eu estava sentindo o frio cada vez maior, o meu corpo estava todo congelado, eu estava sentindo uma grande dor nos meus ossos, por causa do grande frio, o meu corpo estava todo congelado, já que estávamos viajando a noite toda, eu estava deitado em cima da carroceria aberta de um caminhão e sem nenhuma blusa ou proteção contra o frio. Eu estava sentindo um grande frio deitado ao lado daquele motor, que todos os meus ossos estavam doendo, mas quando eu passei a mão debaixo do meu corpo, foi ai que eu notei, que eu estava deitado em cima do óleo que tinha vazado do motor, a minha camisa e a minha calça ficaram todas molhadas de óleo, eu troquei a camisa e a calça, mas o meu corpo estava todo molhado de óleo, e eu viajando em cima da carroceria de um caminhão, não tinha como eu limpar o meu corpo e nem como tomar banho, e eu continue viajando com muito frio em cima daquele caminhão a noite toda. Eu acredito que Deus tenha me livrado mais uma vez da morte, porque eu poderia ter morrido de frio, que é a hipotermia do corpo, quando o nosso corpo fica abaixo da temperatura ideal para o nosso corpo. Após eu chegar em Cuiabá, eu estava bem próximo da casa do meu pai, que morava em Alta Floresta, uma cidade do interior do estado de Mato Grosso, eu tinha vontade de encontrar os meus pais e familiares, para lhes contarem como Deus tinha me livrado das mãos dos meus inimigos lá em Belém do Pará, mas logo desisti, porque eu sabia que eles não iria acreditarem e até me chamarem de louco ou de perturbado e eu também, não tinha nada a fazer naquela cidade em que os meus pais estavam morando e com isso, eu vim para a cidade de Maringá. Chegando aqui na cidade de Maringá, o meu dinheiro tinha acabado, eu não tinha amigos e nem parentes morando aqui, eu tive que dormir duas noites em cima de papelão ao lado do estádio de futebol, já que, eu tinha vergonha de pedir ajuda e era muito difícil na época, conseguir um emprego, sendo uma pessoa estranha e sem carteira de trabalho e com um saco de roupa nas costas. Mas após procura, consegui arrumar serviço em uma borracharia, eu nunca tinha trabalhado em uma borracharia, mas no momento foi o serviço que eu encontrei para mim trabalhar
       O meu irmão mais velho, ele não estava mais morando em Manaus, ele veio para a cidade de Assis Chateubriand, uma cidade do interior do Paraná e trocou uma chácara que ele tinha em uma carreta, eu fique dois meses trabalhando com o meu irmão como carreteiro, aprendi a dirigir carreta, mas eu sabia que, ser caminhoneiro, ficar andando pelas estradas, isso não era para mim, sabia também que Deus tinha um plano em minha vida e se eu continuasse trabalhando com o meu irmão de carreta nas estradas, eu não teria como cumprir a minha missão, a qual eu nem sabia qual era. Chegando aqui na cidade de Maringá novamente, voltei a trabalhar em uma borracharia novamente, após eu trabalhar por dois anos como empregado, eu montei a minha própria borracharia, eu não gostava de trabalhar em borracharia, mas eu não tinha uma outra escolha, eu não tinha outra opção de serviço
    Quando eu cheguei aqui na cidade de Maringá, que eu montei a minha própria borracharia, eu estava trabalhando na borracharia, mas eu sabia que Deus tinha um plano especial em minha vida, que eu tinha uma missão a cumprir aqui na terra, isso porque, eu não tinha paz dentro de mim. Eu tinha muita magoa das pessoas que me caçaram e me perseguiram lá em Belém do Pará e com isso, quando eu montei a minha borracharia, ao lado da borracharia, sempre tive uma placa, escrito assim: A VINGANÇA PERTENCE A MIM (Deut.32-35), eu queria me vingar das pessoas que me caçaram e me perseguiram lá em Belém do Pará, mas eu não sabia como, muitos viram essa placa na época e são testemunhas disso, eu sabia que alguém tinha que pagar por tudo aquilo que eu tinha passado em Belém, que não iria ficar de graça não, mas eu entreguei tudo nas mãos de Deus. Se hoje, estou destruindo os pastos dos pastores, conforme vemos em Jeremias 25-36 e Zacarias 11-3, que são os dízimos e ofertas, acredito que é a vingança da minha placa, que eu tinha em minha borracharia. Bem no inicio, onde que, na placa, estava escrito assim: A vingança pertence a mim (Deut.32-35), agora você poderá falar assim: mas lá em Belém, quem te perseguiu são outras pessoas e não os pastores, só que, essas pessoas em Belém, tinham o espírito maligno, o satanás em seus corpos e com isso, o satanás me conhecendo, sabendo desde já, o que eu iria fazer aqui em Maringá, o satanás jogava aquelas pessoas contra mim e hoje também, o satanás está sobre muitos pastores e joga esses pastores contra mim, são os pastores que não tem amor pela verdade, são os pastores que querem esconderem a verdade do povo, são os pastores que não apascentam as ovelhas do Senhor Jesus. Vejam então que, o espírito maligno que estava sobre aquelas pessoas que me caçava e me perseguia em Belém do Pará, é o mesmo espírito maligno que está sobre muitos pastores, como conhecê-los? são todos os que são contra eu, se você é um pastor e acha que você não esta nesse grupo de pastor, mas porem, você nunca teve a humildade de me procurar para fazer um estudo bíblico comigo e descobrir a verdade, então, eu posso falar que você é farinha do mesmo saco, isto é, pertence ao grupo dos pastores que são contra a verdade, que são contra a verdadeira Doutrina Cristã, isto é, não querem que a verdadeira Doutrina do Senhor Jesus seja praticada aqui na terra, mas para que, aos que hão de se salvarem, a verdade esta sendo aberta e revelada                           
      Quando eu comecei a trabalhar na borracharia aqui em Maringá, por tudo o que eu tinha passado, por todos os sofrimentos e provações que eu tinha passado, você acha que eu deveria passar por este mundo calado? Eu sabia de uma coisa, que alguém tinha que pagar a conta, sabia que Deus tinha um plano especial em minha vida, sabia que eu tinha uma missão a cumprir aqui na cidade de Maringá, porque após chegar aqui na cidade de Maringá, nunca mais tive vontade de ir para uma outra cidade, passei a aceitar Maringá como a minha cidade para morar, passei a me sentir bem em Maringá e com isso, pensei assim: se Deus tem algum plano em minha vida, se tenho alguma missão a cumprir aqui na terra, acredito que seja aqui na cidade de Maringá, e com isso, nunca mais tive vontade de ir morar em outra cidade. Após ter paz aqui na cidade de Maringá, eu tinha encontrado a cidade que tanto andava procurando, tinha encontrado a cidade certa, mas porem, não sabia qual era a minha missão. Eu não tinha nenhum conhecimento da Bíblia e com isso, comecei a estudar a Bíblia, já que, não tinha nenhum conhecimento  bíblico, nunca fiz nenhum curso bíblico e seminários, também nunca tinha lido livros sobre religião, a não ser a própria Bíblia, que é a fonte de água viva. Após eu começar a ler a Bíblia, eu fui entendendo tudo claramente, quanto mais eu lia, mais eu entendia e quanto mais eu entendia, mais eu queria entender e ler, e através desse entendimento que Deus estava me dando, comecei fazer comparações do que estava escrito na Bíblia e das coisas que  ouvia os pastores falarem. Logo de inicio no meu estudo da Bíblia, já entendi sobre o Armagedom que virá sobre o povo de Israel, a prova disso, está nas primeiras cartas minhas aos pastores, já explicando sobre o Armagedom, tenho copia aqui em casa de todas as cartas que  escrevi aos pastores. Após ler a Bíblia por quatro vezes, do inicio até o fim, a Bíblia entrou em minha mente e no meu coração e com isso, tenho ela dentro da minha mente e dentro do meu coração, até o dia de hoje, isto é, se alguém falar sobre um assunto, eu sei se está escrito na Bíblia sim ou não. Após Deus ter me dado o entendimento, sabia que eu tinha que falar e a única forma que eu tinha de falar, era escrevendo cartas aos pastores. No inicio eu escrevia as cartas com o próprio punho, na mão mesmo, logo em seguida eu comprei uma maquina de escrever manualmente e fazia as cartas através dela, na qual, eu escrevia uma carta e fazia aproximadamente oitenta copias da mesma carta e distribuía nas igrejas e ultimamente, comprei o computador, o que me ajudou em muito no meu trabalho. Bem no inicio, quando  comecei a escrever cartas para os pastores, eu recebia muitas provocações,  recebia muitas ameaças e todas as portas foram fechadas para mim, porque no momento que eu comecei a contradizer os pastores e os padres, eles começaram a me chamarem de inimigo e com isso, eles jogavam todo o povo, católicos e crentes, todos me consideravam e passaram a me tratarem como um inimigo e com isso, todas as portas foram fechadas para mim, as coisas tem sido muito difícil para mim nesses dez anos aqui na cidade de Maringá, mas pelo estudo que eu tinha feito na Bíblia e segundo o entendimento e sabedoria que Deus estava me dando, eu via que os ensinamentos dos pastores ao povo estavam completamente errado, eu via e vejo até hoje, que a Doutrina Cristã não estava e não esta sendo praticada. Sei que muitas cartas minhas aos pastores foram um pouca agressiva, mas isso foi pelas provocações e ameaças que eu recebia no inicio, isto é, eu pensava assim: Quanto vocês mais me provocam ou mais me ameaçam, mais eu falo, mais eu escrevo 
     Eu sempre ouvi os pastores falarem em seus ensinamentos ao povo, que haverá uma cidade chamada de nova Jerusalém no céu, após a nossa morte, na vida eterna e Espiritual, mas com o conhecimento e sabedoria que Deus me deu, eu logo de inicio, eu entendi que a nova Jerusalém só vai existir durante o milênio da restauração aqui na terra, que são os mil anos em que o satanás  ficará preso, conforme vemos em Apocalipse 20-2 e 20-3, em que diz: Para que o satanás não engane mais as nações, já que hoje, as nações estão sendo enganada pelo satanás. Os mil anos em que o Senhor Jesus vai reinar aqui na terra (Apoc.20-6). Os pastores falavam que a nova Jerusalém, vai existir no céu, na vida eterna e Espiritual, mas em Apoc.3-12 e Apoc.21-10, vemos que a nova Jerusalém descerá do céu já pronta, e virá para a terra junto com os homens (Apoc.21-3). Logo de inicio, nos meus estudos da Bíblia, com o conhecimento e sabedoria que Deus me deu, eu entendi também que Deus vai restaurar o povo de Israel, em cima desta terra ainda, e com isso, eu vi que, muitas coisas que vão acontecerem durante o milênio da restauração, os pastores ficavam falando que vão acontecerem no céu, na vida eterna e Espiritual. Eles sempre ficaram contra eu, mas nuca tiveram a humildade de me procurar e fazer um estudo bíblico junto de mim. Dou um exemplo: em Isaías 66-23, fala que, de uma lua nova até a outra, de um sábado até o outro, todas as carnes adorarão ao Senhor, vejam bem, que aqui em Isaías 66-23, fala que todas as carnes adorarão ao Senhor, isso nunca aconteceu desde que o mundo foi feito, de todas as carnes adorarem ao Senhor, hoje, todas as carnes não adoram ao Senhor, no céu, na vida eterna e Espiritual, não vai existir carne e sangue, foi o que o Senhor Jesus disse em: Mateus 22-30. Marcos 12-25, que no céu, na vida eterna, não se casa e nem se dá em casamento, que seremos iguais os Anjos que estão no céu e os Anjos do céu, não tem um corpo feito de carne e sangue como o nosso. O Senhor Jesus, falou que, carne e sangue não herdarão o reino do céu (1Cor.15-50), isto é, não vão para o céu, só o nosso Espírito que é eterno, que vai para o céu, então, quando eu lia em Isaías 66-23, que todas as carnes adorarão ao Senhor, eu logo já entendi, que todas essas coisas acontecerão durante o milênio da restauração, os mil anos em que o satanás estará preso (Apoc.20-2), os mil anos em que o Senhor Jesus reinará aqui na terra (Apoc.20-6) e não no céu, na vida eterna e Espiritual e com isso, eu comecei a escrever cartas aos pastores, das quais, eu tenho copias de todas até o dia de hoje
         Hoje eu entendo que eu tenho falado por parábola aos pastores aqui em Maringá, pelo seguinte: desde o inicio, eu entendi claramente as profecias, se cumprindo o que fala em Jeremias 23-20 e Jer.30-24, onde fala, que no fim dos dias, que são os nossos dias atuais, iremos entendermos claramente, foi o que aconteceu comigo, que logo de inicio eu entendi as profecias claramente, tais como: A restauração do povo de Israel, o Armagedom e sobre o novo céu  e sobre a nova terra também, entre outras coisas mais e se eu tivesse logo de inicio escrito um livro, no qual eu poderia colocarem todas as coisas logo de inicio, ficaria muito fácil dos pastores e lideres religiosos aprenderem, mas no momento em que eu escrevia cartas, em cada carta um assunto, para os pastores entenderem claramente, eles teriam que terem a humildade de lerem todas as cartas e fazerem comparações de uma carta para com a outra, e com isso, eles iriam verem que a Bíblia tem uma historia completa, com um inicio, um meio e um fim, mas no momento em que eu ficava escrevendo as cartas, eu ficava falando aos poucos e por muitos deles não terem a humildade de lerem e ajuntarem todas as cartas, foi como, eu falar em parábola para eles, já que muitos deles rasgavam as cartas em minha frente, já me condenaram logo de inicio, mostrando que não são homens sábios, já que em Jô 12-11, ele fala que o ouvido prova as palavras. Você não pode falar que uma pessoa esteja errada, só porque as explicações dela estão diferente das suas, você não pode falar que uma pessoa esteja errada, só porque você não entendeu as explicações e não teve a humildade de procurar a pessoa para pedir maiores explicações. Muitos falsos pastores e lideres religiosos, pensam assim: Se está errado, deixa assim mesmo, vamos seguirmos a tradição e o costume
      Quando comecei a estudar a Bíblia eu logo de inicio, comecei a fazer comparações entre a vida eterna e Espiritual no céu e a vida carnal, na carne, aqui na terra, isto é, das coisas que tem aqui em cima desta terra, para um homem com um corpo na carne, com a vida Espiritual no céu, tal como: Quando eu lia em Isaías 66-23, onde fala que todas as carnes adorarão ao Senhor, logo de inicio, fiz a seguinte comparação: Desde o inicio que o mundo foi feito, nunca todas as carnes adoraram ao Senhor, hoje todas as carnes não adoram ao Senhor, então isso, só poderá acontecer em cima desta terra ainda, eu também sabia que o satanás ficará preso por mil anos, para que não engane mais as nações (Apoc.20-2 e 20-3) e através destas comparações na Bíblia, eu logo entendi, a restauração do povo de Israel, incluindo todo o mundo e com isso, eu comecei a fazer comparações de tudo  o que os pastores vinham ensinando ao povo, e com isso, eu ficava escrevendo as cartas aos pastores, no qual,  escrevia uma carta, fazia aproximadamente oitenta copias desta carta, e saia colocando as cartas nas caixinhas do correio ou em baixo das portas, ao todo, escrevi aproximadamente 180 cartas aos pastores aqui em Maringá, das quais, eu tenho copias de todas.
   Durante dez anos escrevendo cartas aos pastores aqui em Maringá, no momento em que falei, que o dizimo é fraco e inútil (Hebreus 7-18), nesse momento, não  consegui agradar os pastores e nem os padres, não consegui agradar crentes e nem católicos, eu me senti como se o mundo todo estivesse se voltado contra mim, porque, no momento em que um pastor me chama eu de inimigo, dentro de uma igreja, o povo que não tem entendimento bíblico, ele acha que é verdade, que sou um inimigo. Eu até posso ser inimigo dos pastores, mas isso, não significa que eu sou inimigo de Deus, é isso que o povo não entende e nunca entendeu. No momento que um pastor me chama eu de inimigo, ele esta jogando os seus fiéis contra mim, e com isso, esses fieis, se tiverem uma bicicleta quebrada, não vem consertarem comigo, o que não deixa de ser uma forma de preconceito, assim também, no momento em que os padres me chama de inimigos, o povo católico que não tem o entendimento, passa a me considerar como um inimigo e com isso, vem o preconceito, mas isso não significa que eu sou um inimigo de Deus, isso não significa que eu esteja errado e com tudo isso, durante esses dez anos, eu sempre me senti como se todo o mundo estivesse contra mim, só tenho sido tratado como um inimigo e encontrado todas as portas fechadas
      Se o mundo inteiro estiver falando que, dois mais dois é cinco e logo em seguida vem uma grande prostituta e fala assim, olha: Dois mais dois não são cinco, mas sim, são quatro, aqui, dois mais dois, não vai deixar de ser quatro, só porque esta sendo falado por uma prostituta, a prostituta esta certa, a prostituta esta com a verdade e está escrito que, nada podereis contra a verdade, senão a verdade e com isso, se vier todo o mundo contra a prostituta, assim mesmo ela sairá vencedora, porque: Nada podereis contra a verdade, senão a verdade
        Eu acredito assim: Deus precisava de um para falar aqui na terra, para os pastores e ao povo, Ele olhou para a terra e viu que todos os pastores estão ligados a uma denominação religiosa, estão ligados as placas das suas igrejas, tem compromisso com os fundadores das suas igrejas, com o dono da sua igreja, que não é o Senhor Jesus, isso Deus teve que pegar um de fora, isto é, Deus teve que pegar um fora do sistema religioso atual para falar, assim com se vê no dias de hoje, isso porque, as profecias estavam fechadas e seladas, conforme vemos em Daniel 12-9, mas em Jeremias 23-20 e Jeremias 30-24, fala que nos fim dos dias, que são os nossos dias atuais, iremos entendermos claramente.       
   
    E-mail: bentomaringa@bol.com.br      -     Bento Bevilacqua 

Um comentário:

  1. O fato de você não ser religioso, é bom!... porque a religião tem destruído muitas vidas. DEUS te abençoe.

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